Líder do Hamas, Yahya Sinwar, é eliminado em operação israelense após um ano de perseguição

Assassinato do líder do Hamas: Israel revela detalhes da operação

No dia 17 de março, as Forças de Defesa de Israel revelaram detalhes sobre a operação que resultou na morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar. O líder, que estava sendo caçado há mais de um ano após os ataques de 7 de outubro, foi morto em um encontro casual com uma patrulha israelense no sul de Gaza.

Segundo informações, Sinwar passou a maior parte do tempo escondido nos túneis sob a Faixa de Gaza, acompanhado por um grupo de guarda-costas e um “escudo humano” de reféns capturados em Israel. No entanto, durante a operação, nenhum refém foi encontrado, e apenas um pequeno grupo de guarda-costas estava com ele no momento de sua morte.

Detalhes da Operação

As tropas israelenses identificaram três combatentes durante uma patrulha em Tal al-Sultan, área de Rafah, e os atacaram, resultando na morte dos três homens. O líder do Hamas foi identificado durante a inspeção dos corpos, e parte de um dedo foi enviada para Israel para confirmação de sua identidade.

O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, explicou que as tropas não tinham conhecimento da presença de Sinwar, mas continuaram a operação após identificá-lo. Ele correu para um prédio e foi localizado e morto com a ajuda de um drone. Imagens divulgadas pelos militares israelenses mostram os momentos finais de Sinwar antes de sua morte.

Consequências e Continuidade

A morte de Sinwar foi considerada um duro golpe pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, mas ele ressaltou que a guerra em Gaza não havia terminado. Israel continuará sua operação, principalmente para resgatar os reféns mantidos pelo Hamas.

Embora a eliminação de Sinwar seja um passo importante, não significa o final da guerra em Gaza. As operações militares das Forças de Defesa de Israel continuarão até que todos os reféns sejam libertados e um acordo de cessar-fogo seja alcançado.

É importante destacar que a morte de Sinwar não encerra o conflito na região e que o processo de paz ainda é um objetivo a ser alcançado.

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