Líder do Hamas morto por Israel: ‘Começo do fim’ da guerra em Gaza

O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, foi assassinado e desencadeou uma série de reações no cenário político internacional. Israel o acusava de ser o responsável pelos ataques do Hamas, ocorridos em outubro do ano anterior, que resultaram em um alto número de mortos e reféns.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que a morte de Sinwar representava “o começo do fim”. No entanto, horas antes, ele havia declarado que a guerra em Gaza continuaria, impondo um alto preço. Essas declarações divergentes causaram especulações sobre os próximos passos a serem tomados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, interveio na situação, anunciando que enviaria o secretário de Estado, Antony Blinken, para retomar as negociações de cessar-fogo. Ele enfatizou a importância de encerrar o conflito e resgatar os reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

Por sua vez, o Hamas, em meio ao clima de tensão, admitiu a morte de Sinwar, mas rejeitou a possibilidade de libertar os reféns israelenses. Basem Naim, membro da cúpula política do grupo, enfatizou que a morte de um líder não significa a eliminação do movimento, reforçando a ideia de que o Hamas é uma entidade que luta pela liberdade e dignidade do povo palestino.

Diante desse cenário complexo e carregado de tensão, o mundo aguarda ansiosamente os desdobramentos das negociações e as decisões que serão tomadas pelos envolvidos, na tentativa de alcançar e manter a paz na região.

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