STF inicia julgamento para homologação do Plano Pena Justa do governo federal para presídios do país.
O ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, já emitiu seu voto a favor da homologação do plano. Para Barroso, o documento atende às exigências da decisão do STF e pode servir de modelo para outros planos elaborados por gestores públicos. Ele ressaltou a necessidade de que tanto o governo federal quanto os governos estaduais tratem o combate ao estado de coisas inconstitucional como uma prioridade máxima, dada a grave violação de direitos fundamentais que persiste nas unidades prisionais do país.
Após o voto do ministro Barroso, o julgamento foi interrompido e ainda não há uma data definida para a continuação dos debates. O Plano Pena Justa é estruturado em quatro eixos principais que abordam questões como o controle de entrada no sistema prisional, a qualidade dos serviços oferecidos, a reintegração social dos detentos e medidas para evitar a repetição do estado de inconstitucionalidade identificado pelo STF.
Além disso, o plano estabelece indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027, buscando promover melhorias progressivas no sistema prisional brasileiro. A decisão do STF em relação à homologação do Plano Pena Justa é aguardada com expectativa pela sociedade e pelo poder público, visto que a questão carcerária é uma das preocupações mais urgentes e complexas enfrentadas pelo país.