Sequestro de ônibus no Rio de Janeiro: sindicato relata rotina de violência e impunidade nas ruas da cidade.

Jornalismo em Pauta: Criminosos sequestram ônibus no Rio de Janeiro

Na última semana, a cidade do Rio de Janeiro foi palco de mais uma série de crimes envolvendo o sequestro de ônibus. Segundo informações do Sindicato Rio Ônibus, os passageiros e motoristas não se feriram durante os incidentes e os veículos já foram recolhidos.

De acordo com o sindicato, os criminosos entraram nos coletivos, ameaçaram os ocupantes, solicitaram que todos descessem e, em seguida, roubaram as chaves, utilizando os ônibus como barricadas.

A lista dos quatro coletivos sequestrados pertencentes ao Rio Ônibus incluem os veículos das linhas B11505 e B11507 (Pavuna x Cascadura), C13137 (Barra da Tijuca x Tanque) e C47825 (Rio das Pedras x Barra da Tijuca). Já o quinto ônibus sequestrado, na Pavuna, pertence à Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro.

Para tentar conter a onda de crimes, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento, com o auxílio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), nas comunidades Tijuquinha e Muzema, na zona oeste carioca. Até o momento, não houve registro de prisões ou apreensões, mas os ônibus utilizados como barreiras na Estrada do Itanhangá foram removidos pelo 31ºBPM.

Os casos de sequestro de ônibus vêm se tornando cada vez mais frequentes, totalizando 136 veículos sequestrados nos últimos 12 meses. O sindicato Rio Ônibus lamentou a recorrência dos incidentes e clamou por ações efetivas por parte das autoridades de segurança do estado.

Em entrevista à GloboNews, o porta-voz da Rio Ônibus, Paulo Valente, relatou que os criminosos agem de forma semelhante, rendendo os motoristas, ordenando que atravessem os ônibus e fugindo com as chaves. Ele ressaltou a importância de se procurar chaves reservas nas garagens e aguardar a escolta policial para garantir a retirada dos veículos.

Diante do cenário de insegurança, Valente enfatizou a necessidade de medidas urgentes para assegurar o direito de ir e vir da população carioca e repudiou os atos criminosos que afetam a vida dos cidadãos no dia a dia.

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