Europa discute medidas mais duras para refugiados em meio a crise migratória e escalada de violência em Gaza e Cisjordânia

Dirigentes europeus buscam soluções para conflitos em Gaza e Cisjordânia

No cenário internacional, os líderes da União Europeia estão reunidos em Bruxelas para discutir questões urgentes relacionadas ao Oriente Médio. Entre os principais temas em pauta, destaca-se a busca por um cessar-fogo imediato em Gaza e o envio de assistência humanitária urgente para a região. Além disso, a libertação incondicional de reféns mantidos pelo Hamas desde o ano passado também é uma preocupação dos dirigentes europeus.

A escalada na Cisjordânia após a última operação militar, o aumento da violência dos colonos e a expansão dos colonatos ilegais também serão discutidos no encontro, assim como a situação de segurança no Mar Vermelho.

Em comunicado que será divulgado durante o Conselho, a UE reitera o compromisso em buscar uma paz duradoura e sustentável com base na solução de dois Estados entre Israel e uma Palestina democrática, soberana e viável.

Medidas mais duras para refugiados

Além das questões relacionadas ao conflito no Oriente Médio, os líderes europeus abordarão a delicada questão da migração no bloco. Três pontos principais estarão em foco: o reforço do controle das fronteiras externas da UE, a luta contra o tráfico de seres humanos e o envio de refugiados que não cumprem as exigências legais a “centros de regresso” fora do bloco.

Neste Conselho Europeu, a ideia para a criação de centros de imigração offshore deve ser fortalecida, em um esforço para lidar de forma mais eficaz com a questão migratória.

Recentemente, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, citou o controverso acordo de terceirização de refugiados entre a Itália e a Albânia como um possível modelo. A União Europeia parece estar buscando medidas mais duras para impedir que requerentes de asilo cheguem ao bloco.

O premiê da Hungria, Viktor Orbán, também está no centro das discussões. Alvo de protestos no Parlamento Europeu, Orbán defendeu a necessidade de lidar de forma eficaz com a crise migratória, afirmando que a gravidade do momento pode levar ao colapso do sistema de fronteiras da UE.

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