EUA atacam bunkers no Iêmen com bombardeiros furtivos B-2 em ação contra rebeldes houthis, lançando mensagem clara ao Irã.

Na última quinta-feira (17), os Estados Unidos anunciaram o emprego dos bombardeiros furtivos B-2 Spirit para realizar um ataque em cinco bunkers que armazenavam armas dos rebeldes houthis do Iêmen. Essa ação foi vista como um claro recado ao Irã, principal apoiador do grupo, especialmente diante do iminente confronto entre Israel e Teerã após um recente ataque com mísseis balísticos perpetrado pela teocracia.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou que o uso do B-2 demonstrou a capacidade única do país de atingir alvos que normalmente estariam fora de alcance. Essa demonstração de força foi interpretada como uma mensagem direta ao Irã, indicando a prontidão dos EUA em intervir caso a situação se agrave.

Além do envio de um sistema antiaéreo Thaad para Israel, os Estados Unidos reforçaram sua presença na região, mostrando um apoio cada vez maior ao país diante das ameaças advindas de grupos aliados do Irã, como o Hamas palestino e o Hezbollah.

A ação dos Estados Unidos também levantou especulações sobre a possibilidade de um ataque coordenado contra as instalações nucleares do Irã, que possuem bunkers reforçados para proteger suas ultracentrífugas de enriquecimento de urânio. No entanto, há relatos que indicam o foco em alvos militares, evitando uma escalada maior do conflito.

O uso do B-2 Spirit, um dos bombardeiros mais avançados do arsenal americano, é uma demonstração de poder raramente vista. Conhecido por sua furtividade e capacidade de atingir alvos estratégicos, o B-2 é uma peça fundamental nas operações militares dos EUA.

Embora haja incertezas sobre o emprego de armas específicas, como a GBU-57 MOP, é evidente que os Estados Unidos estão dispostos a agir com determinação diante das ameaças vindas do Irã e de seus aliados na região. O futuro do conflito no Oriente Médio permanece incerto, mas as recentes ações dos EUA mostram um claro posicionamento em relação aos interesses estratégicos na região.

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