São Paulo
Ontem, mais uma quebra de paradigma foi anunciada para a próxima edição do renomado concurso de beleza Miss Universo. A modelo egípcia Logina Salah, de 34 anos, tornou-se a primeira mulher com vitiligo a participar do concurso após ser coroada Miss Egito 2024.
Logina, coroada no início de outubro, expressou seu orgulho em representar uma minoria em uma entrevista à imprensa. Ela declarou: “Estou animada para representar o Egito, as mulheres com vitiligo e qualquer pessoa que já tenha sentido que não pertence.” A miss também enfatizou sua missão de empoderar aqueles que se sentem marginalizados, transmitindo a mensagem de que não estão sozinhos.
A modelo, mãe solo de uma menina de 10 anos, convive com o vitiligo desde a infância, uma condição que afeta a pigmentação da pele. Ela revelou ter levado 15 anos para desenvolver amor próprio e superar situações de bullying que enfrentou ao longo da vida.
Logina iniciou sua carreira no mundo da moda como maquiadora em Alexandria e, posteriormente, ganhou destaque nas redes sociais e nas passarelas, acumulando parcerias com marcas renomadas e capas de revistas.
OUTRAS PRIMEIRAS VEZES
Além de Logina, outras candidatas também estão quebrando padrões no universo do Miss Universo. Mia Le Roux, primeira miss surda a vencer o Miss África do Sul, e Choi Soon-hwa, de 80 anos, estão entre as mulheres que estão mudando o cenário tradicional do concurso.
A edição de 2024 do Miss Universo, realizada na Cidade do México, promete ser histórica com a presença de 130 candidatas. Logina Salah, a representante do Egito, será um dos destaques do evento, demonstrando que a diversidade e a inclusão estão cada vez mais presentes no cenário dos concursos de beleza.