Ministro afirma que Brasil tem “segurança energética” e descarta retorno do horário de verão em 2021.

Em coletiva de imprensa, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a segurança energética brasileira está garantida, apesar dos desafios enfrentados. Ele destacou que há um processo de recuperação da matriz hídrica em andamento, ainda que de forma modesta.

Albuquerque ressaltou que estudos recentes não apontaram uma economia expressiva de energia com a implementação do horário de verão. Essa medida visa controlar o pico de consumo elétrico no final da tarde e início da noite, períodos em que a energia solar e eólica, essenciais para a rede hidrelétrica do país, tendem a diminuir.

Na prática, o horário de verão envolve o adiantamento de uma hora nos relógios entre outubro/novembro e fevereiro.

Segundo o ministro, o período mais favorável para a medida se estende até meados de dezembro, porém, neste ano, o governo só consideraria sua implementação a partir de meados de novembro, dando tempo para os setores econômicos se adaptarem.

Albuquerque destacou que os custos em relação aos benefícios do horário de verão seriam mínimos, justificando a não adoção da prática neste ano. Ele também mencionou que o assunto será reavaliado em 2025 e nos anos seguintes, considerando o atual cenário de mudanças climáticas no Brasil e no mundo.

O horário de verão, instituído no Brasil em 1931, foi suspenso em 2019 durante o governo de Jair Bolsonaro, que argumentou sobre a falta de benefícios expressivos e a impopularidade da medida.

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