Interesse por geradores residenciais dispara após apagão, evidenciando fragilidade do sistema de distribuição de energia.

Interesse pelo termo “gerador residencial” dispara após apagão

Após o recente apagão que afetou diversas regiões, o interesse pelo termo “gerador residencial” teve um aumento significativo nas buscas do Google. Diversas cidades, como Santana de Parnaíba, Cotia e Taboão da Serra, foram as mais afetadas e demonstraram a fragilidade do sistema de distribuição de energia.

O professor de engenharia elétrica, Alexandre Nunes, da Universidade Cruzeiro do Sul, ressaltou que investir em um gerador para residências em locais com histórico de apagões frequentes pode ser uma alternativa viável. Os geradores garantem a continuidade de serviços essenciais, como iluminação e refrigeração, durante longas quedas de energia.

Os geradores operam convertendo energia mecânica em eletricidade através de diversos combustíveis, como gasolina, diesel ou gás natural. Edval Delbone, do Instituto Mauá de Tecnologia, explica que o gerador funciona como um conversor eletromecânico, permitindo o funcionamento de aparelhos elétricos mesmo sem energia da rede.

Existem diferentes tipos de geradores, como os movidos a diesel, que são mais robustos e eficientes a longo prazo, porém mais caros e poluentes. Já os geradores a gás, apesar de mais sustentáveis, possuem um custo inicial maior.

O recente apagão mostrou que estamos diante de uma triste realidade, ou seja, com as mudanças climáticas, aumentou os riscos de chuvas de ventos fortes, com um sistema de distribuição predominantemente aéreo e muita demora para o retorno do fornecimento de energia depois de um apagão.

Edval Delbone

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