Filha de médico acusa político de falsificação de laudo para fins eleitorais e Justiça extingue ação sem análise de mérito

Escândalo envolvendo falsificação de laudo médico movimenta a Justiça

No âmbito jurídico, uma polêmica tem chamado a atenção nos últimos dias. Carla, filha de um renomado médico hematologista, entrou com um processo alegando que seu pai teve um laudo médico falsificado com fins políticos. Segundo a denúncia, o documento buscava tornar o médico inelegível para cargos públicos, ação considerada gravíssima pela defesa da família.

O advogado Felipe Teixeira Nogueira, representante da filha do médico, não poupou críticas à falsificação do laudo, afirmando que isso fere os princípios da República, legalidade e moralidade administrativa. Esta declaração contundente levou o caso a repercutir nos meios jurídicos e políticos.

A Justiça estadual, por sua vez, extinguiu a ação sem adentrar no mérito da questão. A juíza Luiza Verotti justificou que o pedido de inelegibilidade deveria ser feito perante a Justiça Eleitoral, e não no Tribunal de Justiça, o que causou surpresa entre os envolvidos no processo.

Diante dessa decisão, Carla afirmou que não recorrerá da sentença, mas pretende abrir uma nova ação na Justiça Eleitoral, buscando assim uma resposta para o caso. Já Pablo Marçal, apontado como suposto responsável pela falsificação do laudo, negou veementemente qualquer envolvimento com o documento, em entrevista no dia 5 de outubro.

Com a repercussão do caso, a população aguarda atenta por novos desdobramentos e por uma posição definitiva das autoridades competentes sobre a suposta falsificação que abalou a credibilidade do sistema judiciário.

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