Facção criminosa ameaça prefeito reeleito de Rio Branco e senador Bittar critica declaração do PT no Acre

Na tarde desta quarta-feira (16), durante um pronunciamento no Senado Federal, o senador Marcio Bittar, representante da União-AC, trouxe à tona uma situação alarmante que vem causando preocupação no estado do Acre. De acordo com informações veiculadas pela imprensa local, uma facção criminosa emitiu ameaças de morte ao prefeito reeleito da capital Rio Branco, Tião Bocalom, elevando os níveis de tensão e insegurança na região. Bittar ressaltou que medidas de segurança foram intensificadas para proteger a integridade de Bocalom diante desse cenário delicado.

Durante seu discurso, o senador fez críticas à declaração do presidente estadual do PT no Acre, Daniel Zen, que levantou questionamentos sobre possíveis ligações entre o prefeito e a facção criminosa. Bittar solidarizou-se com Tião Bocalom, enfatizando a reputação ilibada e a conduta ética do político, reconhecido por sua seriedade e retidão pelos eleitores acreanos.

Aos 70 anos de idade, com vasta experiência política e três mandatos como prefeito em municípios do interior acreano, Bocalom é descrito por Bittar como um gestor sem histórico de denúncias ou processos judiciais, caracterizando-se como um líder respeitado e comprometido com a administração pública.

O senador também abordou a crescente influência das facções criminosas em determinadas regiões do país, alertando para a fragilidade do controle estatal em áreas marcadas pela presença desses grupos delinquentes.

“Nas últimas eleições, assim como em pleitos anteriores, observamos exemplos de territórios nos quais candidatos enfrentam restrições severas, sendo impedidos de ingressar, enquanto outros são bem-vindos. A narrativa que emerge é a de que, para adentrar em áreas dominadas por facções, é necessário estabelecer acordos com os líderes dessas organizações criminosas,” afirmou Bittar.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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