Deputados baianos se unem para derrotar o republicano e formam bloqueio na Câmara para segundo turno de votação.

Deputados baianos se unem em estratégia para derrotar candidato republicano

A política nacional se agita com movimentações dentro da Câmara dos Deputados. Os deputados Elmar Nascimento e Arthur Lira, ambos baianos, uniram forças em uma estratégia para tentar derrotar o candidato republicano à presidência da Casa.

Após o republicano frustrar as expectativas de Elmar Nascimento de ser anunciado como seu sucessor, os parlamentares decidiram manter suas candidaturas, com o objetivo de forçar um segundo turno de votação contra o candidato apoiado por ele, Arthur Lira. A intenção é que, ao final, eles se unam para derrotar o candidato do Republicanos.

O cenário também conta com a formação de um blocão, articulado por Lira, que pode reunir além do PP e Republicanos, outras siglas como PL, MDB, Podemos, além da Federação PT, PCdoB e PV. A contagem inicial de votos, feita durante um almoço de aniversário do candidato republicano, já ultrapassou 300 votos, segundo participantes da reunião. O PDT e o PSB também devem somar apoio ao grupo.

Essas movimentações deixam o PSD e a União Brasil em uma posição mais isolada na Câmara dos Deputados. Caso o blocão se consolide, os partidos liderados por Gilberto Kassab e Antônio Rueda podem enfrentar dificuldades para conquistar espaço na Mesa Diretora se não aderirem ao grupo.

Outro ponto de destaque é a ascensão de Kassab nas negociações políticas. O presidente do PSD tem mostrado poder nas negociações, utilizando o sucesso do partido nas eleições municipais como trunfo. Com a eleição de 878 prefeitos no primeiro turno, Kassab busca influenciar a disputa na Câmara e pode exigir mais espaço em eventuais reformas ministeriais futuras.

Apoio do PT e reaproximação de Lira com Elmar

Em meio às negociações, Arthur Lira também busca apoio do PT, inclusive conversando com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A busca por um consenso para a sucessão na presidência da Câmara passa também pela costura com o Palácio do Planalto, tornando o apoio do partido do presidente Lula um ponto estratégico na disputa.

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