Conflito nos bastidores: equipe de Nunes reclama de Boulos durante debate do segundo turno em São Paulo.

Conflito marca bastidores do primeiro debate do segundo turno em São Paulo

No último dia 14 de setembro, o clima de conflito marcou os bastidores do primeiro debate do segundo turno em São Paulo, que contou com a presença dos candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB). Durante o intervalo, a equipe de Nunes reclamou com a produção da Band pela proximidade de Boulos, e o marqueteiro do candidato emedebista, Duda Lima, confrontou o mediador Eduardo Oinegue.

A equipe de Nunes argumentou que Boulos estava descumprindo as regras do debate, que proibiam os candidatos de gesticular ou tocar um no outro. O mediador repreendeu o marqueteiro e retrucou: “Não dirija a palavra a mim”, em meio a tensão nos bastidores.

Enquanto isso, o marqueteiro de Boulos, Lula Guimarães, aplaudiu a performance do psolista, que ironizou Nunes ao questionar sua autoridade moral para falar de trabalho, considerando a situação que a população enfrentou.

A plateia dos candidatos também se envolveu no embate, com apoiadores de Boulos vaiando a equipe de Nunes e vice-versa. A esposa de Boulos, Natália Szermeta, foi vista entre os que pediam silêncio na plateia, enquanto a primeira-dama Regina Nunes incentivava o marido a abrir o sigilo bancário.

O debate foi marcado por momentos de provocação e tensão, com a plateia de Boulos pedindo constantemente que Nunes abrisse o sigilo, enquanto a esposa do candidato emedebista criticava o adversário, chegando a chamá-lo de “mais votado das penitenciárias”.

O uso de um spray na garganta por parte de Nunes e a presença dos candidatos a vice, Ricardo Mello Araújo e Marta Suplicy, também foram pontos de destaque durante o embate. Mello Araújo considerou o debate “chatinho” e avaliou que o prefeito teve um desempenho superior nos blocos finais.

Por sua vez, Marta Suplicy se manteve serena e concentrada, mas comemorou as críticas de Boulos a Nunes, destacando a importância do embate para a campanha.

Os grupos rivais, em alguns momentos, chegaram a rir juntos, demonstrando que, apesar da tensão nos bastidores, a rivalidade política não impediu momentos de descontração e interação entre os candidatos.

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