Apagão em São Paulo: Concessão da Enel na mira das autoridades após falha no fornecimento de energia

Apagão em São Paulo levanta discussões sobre contrato de concessão da Enel

Pela segunda vez em menos de um ano, a região metropolitana de São Paulo passou por um apagão —chuvas na sexta-feira (11) deixaram centenas de milhares de imóveis sem luz até a noite desta segunda (14). E, de novo, o contrato de concessão da Enel, responsável pelo fornecimento de energia na cidade, entrou na mira das autoridades.

Em âmbito nacional, o governo Lula (PT), por meio do Ministério de Minas e Energia, cobrou a empresa e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), abrindo uma auditoria para investigar a fiscalização —a agência diz que age “sistematicamente”. O ministro Alexandre Silveira também apontou responsabilidade da prefeitura paulistana, por omissões na poda de árvores, e criticou Ricardo Nunes (MDB).

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) acionou a Aneel cobrando uma ação contra a empresa. E Nunes —aliado dele, que tenta a reeleição contra Guilherme Boulos (PSOL), apoiado por Lula— atribuiu a crise à ineficiência da Enel e chamou a empresa de “inimiga de São Paulo”.

Café da Manhã debaterá as consequências do apagão

O Café da Manhã desta terça-feira (15) discute o que é possível fazer diante de uma concessão que vai mal e analisa as disputas políticas em torno das falhas no serviço fornecido pela Enel em São Paulo. O podcast ouve a repórter da Folha Alexa Salomão, que cobre o mercado de energia no Brasil.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laura Lewer, Lucas Monteiro, Paola Ferreira Rosa e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.

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