Apagão deixa 250 mil clientes sem energia em São Paulo e ministro critica prefeito pela queda de árvores

Apagão em São Paulo deixa 250 mil clientes sem energia

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) destacou os custos excedentes que os estabelecimentos tiveram que enfrentar devido ao apagão. Segundo eles, diante da situação alarmante, muitos locais precisaram alugar geradores, contratar mão de obra extra ou comprar combustível para manter seus dispositivos operando.

A Enel, responsável pelo fornecimento de energia, não detalhou quais cidades foram afetadas pelo apagão. Nos boletins divulgados na segunda-feira (14), Cotia, Taboão da Serra, São Bernardo do Campo e a zona sul da capital paulista eram as áreas mais atingidas. Até o momento, a luz foi restabelecida para 1,8 milhão de residências, segundo a companhia.

Não há previsão para o retorno da energia. Os boletins da Enel não indicam um horário para a normalização do serviço. O diretor de operações da empresa, Darcio Dias, afirmou que 17 linhas de transmissão foram afetadas e que o trabalho das equipes não é simples.

Técnicos de outras companhias estão auxiliando na operação. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que 400 profissionais de outras concessionárias serão deslocados para São Paulo para colaborar no restabelecimento da energia.

Em crítica ao prefeito de São Paulo, o ministro Silveira apontou que as quedas de árvores contribuíram para o apagão. Ele cobrou que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) cuidasse do projeto urbano da cidade e ressaltou que metade das ocorrências foi causada por árvores que caíram sobre a rede elétrica. O ministro estabeleceu um prazo até quinta-feira (17) para que os problemas mais significativos sejam solucionados.

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