Secretaria Municipal de Cultura corta verba do Promac em R$ 3,6 milhões
A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo tomou uma decisão polêmica ao cortar em R$ 3,6 milhões o teto do Promac, o Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais, que é comparado à Lei Rouanet da cidade. A alteração foi publicada no Diário Oficial do município em agosto, e gerou diversas críticas e preocupações entre produtores culturais e artistas.
De acordo com o decreto emitido pela gestão de Ricardo Nunes (MDB), o montante retirado do Promac será destinado à “programação de atividades culturais” e a “outros serviços de terceiros”, sem apresentar mais detalhes sobre como será usado. A prefeitura, ao ser procurada para comentar, afirmou que a verba será direcionada para a programação de equipamentos fomentados pela secretaria, como bibliotecas e teatros, garantindo que o Promac continua em pleno funcionamento.
No entanto, produtores que estão com projetos em análise ou aprovados pelo Promac demonstram preocupação com a possibilidade de cancelamento devido à redução do orçamento. Até agosto, os projetos já haviam captado R$ 22 milhões, o que levanta incertezas sobre o futuro de diversas iniciativas culturais na cidade.
Um dos projetos impactados é o da presidente do Instituto dos Trovadores Urbanos, Maida Novaes, que teme que seu projeto não seja mais aprovado devido à atual situação. Outra produtora, Melina Soulz, também está na expectativa de que seu projeto de dança para crianças de primeira infância na periferia tenha continuidade, apesar dos desafios enfrentados.
Evento de lançamento do livro de Heloisa Périssé
No meio de toda essa polêmica, a atriz Heloisa Périssé realizou o lançamento do seu livro “Cheia de Graça” na Livraria da Travessa de Pinheiros, em São Paulo. O evento contou com a presença de diversas personalidades, como Ingrid Guimarães, Gabriela Duarte e Lucélia Santos, que prestigiaram a atriz e autora.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH