Premiados em dupla, “Baby” e “Malu” são os melhores longas-metragens de ficção no Festival do Rio, com destaque para talentos nacionais.

No encerramento do Festival do Rio, os longas-metragens “Baby”, de Marcelo Caetano, e “Malu”, de Pedro Freire, foram os grandes vencedores na categoria de ficção. A cerimônia de premiação aconteceu neste domingo, emocionando o público presente.

O filme “Baby” narra a história de Wellington, um jovem que se envolve romanticamente com um homem mais velho após sair de um centro de detenção em São Paulo. Marcelo Caetano, diretor do longa, destacou a importância de abordar temáticas como famílias alternativas, trabalho, parcerias econômicas e violência policial, fugindo dos padrões habituais do cinema LGBTQIA+.

Por sua vez, “Malu” aborda questões familiares disfuncionais e passados turbulentos que afetam diretamente os protagonistas. O filme comove ao retratar a frustração de Malu Rocha, interpretada brilhantemente por Yara de Novaes, e rendeu prêmios às atrizes Carol Duarte e Juliana Carneiro da Cunha, além do prêmio de melhor roteiro para Pedro Freire.

Outros destaques do festival foram “Manas”, de Marianna Brennand, premiado pelo júri, e “Kasa Branca”, dirigido por Luciano Vidigal, que conquistou o prêmio de melhor direção. Além disso, filmes com temática queer, como “Tudo Vai Ficar Bem” e “Avenida Beira-Mar”, também foram reconhecidos.

A atriz Mercedes Morán, integrante do júri do Festival do Rio, ressaltou a recorrência de temas como violência de gênero e desigualdade social nas produções exibidas, evidenciando a relevância do cinema nacional e sua capacidade de reflexão e crítica social.

Com uma lista extensa de premiados, o Festival do Rio celebrou a diversidade e a qualidade do cinema brasileiro, reafirmando o potencial criativo e artístico dos profissionais da sétima arte em nosso país.

Confira a lista completa dos vencedores do Festival do Rio:

PREMIERE BRASIL

MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO

“Baby”, de Marcelo Caetano

“Malu”, de Pedro Freire

MELHOR DIREÇÃO DE FICÇÃO

Luciano Vidigal, por “Kasa Branca”

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