Milton deixa rastro de destruição no sudeste dos EUA, matando 14 pessoas e causando prejuízo de mais de R$281 bilhões

Furacão Milton causa destruição nos Estados Unidos

O Furacão Milton, que atingiu o sudeste dos Estados Unidos nesta semana, deixou um rastro de destruição e morte. Pelo menos 14 pessoas perderam suas vidas e 3,4 milhões de pontos ficaram sem energia na Flórida. O presidente americano Joe Biden estimou que os danos podem chegar a mais de US$ 50 bilhões.

Antes de tocar o solo, os meteorologistas alertavam que o Furacão Milton poderia ser um dos piores eventos climáticos em cerca de cem anos. As ordens de evacuação foram consideradas uma questão de vida ou morte, especialmente após a passagem do Furacão Helene, que deixou mais de 230 pessoas mortas em setembro. Comparado ao devastador Furacão Katrina, que atingiu Nova Orleans em 2005, o Furacão Milton apresentava uma alta intensidade ao se aproximar da costa.

No entanto, ao chegar à Flórida, o Furacão Milton viu sua intensidade diminuir conforme seguia seu curso. Apesar de ter causado destruição significativa, foi menos grave do que o Furacão Helene. O caminho percorrido por cada furacão também influenciou na dimensão dos danos, com o Furacão Milton passando rapidamente pela Flórida e indo em direção ao oceano.

Os especialistas destacam que a preparação antes da chegada do Furacão Milton contribuiu para um número menor de mortes. A Flórida, apesar de enfrentar condições climáticas extremas, possui habitações mais seguras e menos áreas vulneráveis, o que ajudou a mitigar os danos causados pelo furacão.

O impacto dos furacões Milton e Helene também chama atenção para a questão das mudanças climáticas. Estudos apontam que o aumento da intensidade desses eventos está relacionado ao aquecimento global. O meteorologista Marcio Cataldi ressalta que os países mais emissores de gases de efeito estufa enfrentam um maior risco de danos causados por furacões.

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