Aurora boreal: o fenômeno óptico causado pelo Sol e sua interação com a Terra nos polos Norte e Sul

Aurora Boreal: o fenômeno natural e óptico causado pelo Sol

Classificada como um fenômeno natural e óptico, a aurora boreal só existe graças ao Sol. Além do calor e da luz, a estrela envia muita energia e diversas partículas até a Terra, que é protegida delas pelo seu campo magnético.

É quando fluxos dessas partículas altamente energizadas, conhecidas como ventos solares, passam ao redor da magnetosfera, que acontece a aurora boreal. O campo magnético do planeta nos protege da radiação cósmica, mas o escudo é naturalmente mais fraco nos polos norte e sul, o que permite que o vento solar deslize pela atmosfera — geralmente entre 100 e 300 km acima da superfície da Terra.

À medida que as partículas solares passam pela atmosfera, elas superaquecem os gases, que então brilham de forma vibrante no céu durante à noite. O que vemos no céu, portanto, são milhões de colisões individuais que seguem as linhas do campo magnético da Terra.

Geralmente as auroras aparecem na cor esverdeada, porque os átomos de oxigênio, abundantes na parte da atmosfera que o vento solar atinge, emitem essa tonalidade.

A duração da aurora boreal, assim como sua aparição, é imprevisível. Ela pode durar poucos minutos ou horas. Os melhores lugares para apreciar uma aurora boreal vão do Alasca à Islândia, passando pelo Canadá, Groenlândia, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e até alguns pontos mais ao norte dos EUA.

Nas crenças de povos nórdicos antigos, a aurora boreal era um presságio de guerra e, por isso, assustava a todos sempre que aparecia. Séculos atrás, foi relacionada às atividades de espíritos e as luzes dançantes no céu eram chamadas de “raposas árticas gigantes”. Hoje em dia, no entanto, o espetáculo luminoso encanta muitos turistas, que viajam até a região ártica só para “caçar” a aurora boreal.

Sair da versão mobile