O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou projeções otimistas para a produção agropecuária de Mato Grosso em 2034. Segundo o estudo, o estado deverá alcançar a marca de 149 milhões de toneladas de grãos e algodão em pluma, além de 2,8 milhões de toneladas de carne. Um aumento significativo em relação aos 93 milhões produzidos no ano atual.
As análises do Imea consideraram diversos fatores, tanto positivos quanto negativos, que podem influenciar essas projeções. Entre os fatores negativos estão um possível menor crescimento econômico, tensões geopolíticas, eventos climáticos adversos, alta de juros e um cenário de comércio fragmentado. Por outro lado, um cenário positivo de queda na inflação, menores taxas de juros e um aumento do consumo e investimentos pode impulsionar o setor.
O crescimento da população mundial, previsto para atingir 8,8 bilhões de pessoas em 2034, também foi considerado no estudo. Com um crescimento no mercado indiano e uma queda na China, a economia mundial deverá crescer a uma taxa anual de 0,88%, abaixo da média da década anterior.
Mato Grosso, conhecido por sua liderança na produção agropecuária brasileira, deverá expandir sua área de produção em diversas culturas. Destaque para a projeção de crescimento de 41% na área de algodão, 60% na de milho e 33% na de soja em comparação com a safra de 2023/24.
As projeções indicam um cenário promissor para a agropecuária brasileira e de Mato Grosso. O estado exportará cerca de 26% do algodão brasileiro e participará com 63% e 30% das exportações de milho e soja, respectivamente.
Apesar da evolução na área de produção de grãos, a pecuária também continuará evoluindo, mesmo com a perda de pastagens para a agricultura. Investimentos em tecnologia e genética animal impulsionarão o setor.
Na avaliação do Imea, o estado abaterá 6,4 milhões de bovinos em 2034, gerando 1,9 milhão de toneladas de carne. Os abates de suínos e aves também deverão crescer significativamente.
Além disso, dados recentes apontam para retomada das exportações de trigo e aumento nas exportações de farelo de soja, demonstrando a força do agronegócio brasileiro.
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