Participação de Bolsonaro se torna problema para campanha de Nunes no segundo turno em São Paulo

Nas últimas horas, a participação de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições em São Paulo tem sido alvo de debates e incertezas na campanha de Ricardo Nunes. Após o primeiro turno, a divisão entre bolsonaristas e não bolsonaristas próximos ao prefeito tem se acentuado, causando tensão e exigindo posicionamentos claros.

O ex-presidente Bolsonaro, que é apontado como um fator importante na corrida eleitoral, tem sido alvo de cobranças por parte dos bolsonaristas, que pedem uma presença mais ativa do político em São Paulo. Enquanto isso, o grupo não bolsonarista prefere manter uma estratégia mais distante do ex-presidente.

Nesta segunda-feira (7), tanto o candidato Ricardo Nunes quanto membros de seu partido precisaram desmentir informações que sugeriam um afastamento de Bolsonaro da campanha. Em entrevistas, Nunes afirmou que a colaboração de Bolsonaro será mais ativa no segundo turno, sem entrar em detalhes sobre como isso será feito.

O coordenador da campanha, Baleia Rossi, destacou a importância da presença do ex-presidente para consolidar votos da direita que Nunes pretende conquistar. No entanto, nos bastidores, há receios de que uma participação mais intensa de Bolsonaro possa afastar eleitores moderados do prefeito.

Enquanto isso, a migração de votos de Pablo Marçal, terceiro colocado no primeiro turno, para Nunes parece ser natural, conforme indicam pesquisas recentes. Com Boulos como adversário no segundo turno, a campanha de Nunes focará na gestão e na resolução de problemas locais, deixando Bolsonaro como uma possível carta na manga para atrair eleitores da direita.

Apesar da incerteza quanto ao papel de Bolsonaro na campanha, a disputa segue intensa, com os candidatos buscando alianças e apoios para conquistar o eleitorado. A reta final promete ser decisiva e revelar o desfecho desta eleição acirrada em São Paulo.

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