Eleição para vereador: entenda a matemática por trás da distribuição das cadeiras em câmaras municipais de forma proporcional.

Atualmente, milhões de brasileiros estão participando das eleições municipais para escolher prefeitos e vereadores nas cidades do país. Um aspecto fascinante desse processo eleitoral é a matemática por trás da eleição para vereador.

No Brasil, a eleição para vereador segue o sistema proporcional, onde o número de vereadores eleitos por cada partido é proporcional à sua votação total. Porém, essa regra não pode ser aplicada de forma literal, como demonstrado em um exemplo fictício da cidade de Alguidares de Baixo. Com três cadeiras na Câmara Municipal e sete candidatos de três partidos, a distribuição dos votos torna-se um desafio matemático.

Para resolver esse problema, o método D’Hondt, proposto por Victor D’Hondt em 1878 e anteriormente por Thomas Jefferson em 1792, é frequentemente utilizado. Esse método visa transformar as votações em números de eleitos de forma proporcional, evitando valores fracionários. Ao aplicar o método D’Hondt ao exemplo de Alguidares de Baixo, os candidatos mais votados de cada partido são eleitos, favorecendo os partidos com maior votação.

Além disso, o método D’Hondt tende a encorajar a formação de coligações entre os partidos, visando uma distribuição mais equilibrada de vereadores. Se os partidos B e C concorressem em coligação, eles elegeriam dois vereadores, enquanto o partido A ficaria com apenas um.

Em suma, a análise matemática das eleições municipais revela a complexidade por trás da distribuição de vagas para vereadores e a importância do método D’Hondt na busca por uma representação proporcional no legislativo das cidades brasileiras.


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