Dia do Nordeste: Nordestinos e sua influência marcante na cultura e história do Rio de Janeiro.[embed]https://www.youtube.com/watch?v=videoseries[/embed][embed]https://www.youtube.com/watch?v=RFtw0_qNl54[/embed][embed]https://www.youtube.com/watch?v=mOzutmcUDlM[/embed][embed]https://www.youtube.com/watch?v=gfsUBA7oYQQ[/embed]

Relação entre o Rio de Janeiro e o Nordeste

O Rio de Janeiro, historicamente, abriga pessoas de muitos locais do mundo. Não é diferente com gente do próprio Brasil. Há uma relação muito estreita com os nordestinos, na cultura, no trabalho, nas artes. Na vida do fluminense existe muito das tradições nordestinas e, de certa forma, vice e versa. Neste dia 08/11 é celebrado o Dia do Nordeste e o DIÁRIO DO RIO conta um pouco dessa história.

Em 2024, o DIÁRIO DO RIO lançou o podcast Dois pra lá, dois pra cá, que fala sobre a nordestinos no Rio de Janeiro.

Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas – Foto Cleomir Tavares/Diário do Rio

“Desde o começo do século XX havia migração nordestina para a cidade, mas essa só veio a ser reconhecida quando Raimundo Santa Helena leu, no coreto imperial, o Cordel da Libertação, comemorando o fim da 2ª Guerra Mundial. Desde que chegaram, a contribuição nordestina se faz presente, inclusive em grandes monumentos da cidade, como na construção da ponte Rio-Niterói e na forte influência da consolidação do samba na cidade”, escreveram Bruna Rezende Leite e Bruno Mouro, em pesquisa publicada no portal O Prelo.

Uma trajetória muito comum aos trabalhadores nordestinos que chegavam ao Rio de Janeiro, muitas vezes nos precários paus de arara, era a construção civil. Foram muitas as grandes obras nas quais pessoas vindas do Nordeste trabalharam e ajudaram a erguer. A ponte Rio-Niterói sempre é lembrada. O trabalho na indústria também foi motivo para a chegada de bastante gente oriunda da parte de cima do país.

Pau de Arara

“Trabalhei na obra da Ponte. Era muita gente, muito material. Parecia que não ia dar para acabar. Quando vi pronta, até chorei. Teve gente que morreu, conterrâneos meus”, conta José Raimundo, de 90 anos, que viveu no Rio de Janeiro dos anos 1960 até os 1990, quando voltou para seu Cariri, mais precisamente em Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero.

Uma música do paraibano Zé Ramalho, que hoje mora no Rio de Janeiro, fala um pouco da importância dos nordestinos na construção civil de grandes cidades do Brasil, como o Rio de Janeiro.

Falando em música, o mundialmente consagrado samba carioca tem raízes comuns com o forró. Ambos se originaram da mistura de influências afr…

Feira de São Cristóvão

A cultura nordestina adentra tanto o Rio de Janeiro que existem favelas, como Rocinha e Rio das Pedras, para citar dois exemplos, que são muito caracterizas por serem habitadas por nordestinos.

Favela da Rocinha

De acordo com dados do IBGE de 2010, cerca de 1,5 milhão de nordestinos vivem no Rio de Janeiro. A maior parte concentrada na capital. Duque de Caxias, Rio de Janeiro e São Gonçalo formam o eixo de cidades com maior número de pessoas oriundas do Nordeste no estado. Apesar de toda essa conexão e integração, ainda existe muito preconceito. Preconceito esse que deveria pegar um pau-de-arara e ir para bem longe.

https://www.youtube.com/watch?v=videoseries

Sair da versão mobile