Vereador Pitanta conquista 12º mandato consecutivo em Palhoça: conheça a trajetória do político que está há mais de cinco décadas na câmara

Vereador Pitanta conquista seu 12º mandato em Palhoça

A Câmara de Vereadores de Palhoça terá a continuidade de um rosto conhecido na política da cidade catarinense há mais de cinco décadas.

O vereador Nirdo Artur Luz, mais conhecido como Pitanta, conquistou seu 12º mandato consecutivo como parlamentar no município de 222 mil habitantes na Grande Florianópolis. Ele foi o segundo mais votado, com 2.252 votos, e integra a base do prefeito reeleito Eduardo Freccia.

No cargo há 48 anos, Pitanta deve comemorar meio século como vereador em 2026. Ele começou sua trajetória política ainda no regime militar, filiado à Arena, partido pelo qual foi eleito pela primeira vez em 1976, aos 18 anos.

Em entrevista à Folha em 2020, pouco antes de garantir seu décimo primeiro mandato, o vereador atribuiu a trajetória política à sua mãe, dona Natalina, que se encarregou de sua primeira campanha.

A carreira decolou, e Pitanta foi o parlamentar mais votado de Palhoça em quatro oportunidades: 1980, 1984, 1988 e 1996. Em outros pleitos, oscilou sempre entre as primeiras posições.

No último vídeo publicado em suas redes sociais antes das eleições, Pitanta, que completou 70 anos em 4 de julho, se apresenta como uma pessoa descontraída. “Sou assim brincalhão, topo qualquer parada”, diz. Ele aparece no vídeo escalando uma pilha de canos, jogando futebol e tentando levantar a esposa no colo, sem sucesso.

Presidente da câmara de Palhoça em duas oportunidades, Pitanta assumiu a prefeitura entre janeiro e junho de 2013 devido a um imbróglio judicial que impediu a posse do eleito Ivon de Souza. O vereador retomou suas funções no legislativo após o TSE indeferir a candidatura de Souza e empossar o segundo colocado, Camilo Martins.

Uma controvérsia durante seu mandato foi a abertura de um inquérito pelo Ministério Público de Santa Catarina, investigando se a administração usou dinheiro público para pagar cachê a um modelo que usou roupa íntima transparente em uma festa para servidoras municipais, em celebração ao dia internacional da mulher.

À época, Pitanta disse que o modelo participou de forma voluntária, e que a polêmica tinha motivações políticas.

Sair da versão mobile