Eleições no Rio de Janeiro: Saiba onde cada candidato teve maior apoio nas zonas eleitorais da cidade
No último domingo (06/10), mais de 5 milhões de cariocas foram às urnas para exercer seu direito de voto em 49 zonas eleitorais distribuídas por mais de 160 bairros da cidade do Rio de Janeiro. As eleições municipais foram marcadas por uma diversidade econômica, histórica, política e urbana, revelando variações interessantes nas preferências dos eleitores de diferentes regiões. O atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), garantiu sua reeleição para o quarto mandato, liderando em todas as zonas eleitorais, embora a análise das votações tenha revelado onde cada um dos cinco principais candidatos teve mais e menos apoio.
Eduardo Paes (PSD)
Paes obteve sua maior votação em Pedra de Guaratiba, Santa Cruz e Sepetiba, com impressionantes 71,91% dos votos, enquanto as menores votações foram registradas na Barra da Tijuca, Recreio, Camorim e Vargens, com 53%. Essa discrepância demonstra a polarização de votos nas diferentes regiões da cidade.
Alexandre Ramagem (PL)
Ramagem encontrou seu maior apoio na Barra da Tijuca, Recreio, Camorim e Vargens, obtendo 40% dos votos nessas áreas. Já sua menor votação foi em lugares como Gávea, São Conrado e Vidigal, com apenas 20% de apoio.
Tarcísio Mota (PSOL)
Mota foi mais votado em regiões com forte tradição cultural e histórica, como Bairro de Fátima, Lapa, Catete, Glória, Santa Teresa, Laranjeiras e Cosme Velho, onde conquistou 11% dos votos. Por outro lado, seu desempenho foi fraco em Cosmos, Paciência e Santa Cruz, recebendo apenas 1% de apoio.
Marcelo Queiroz (PP)
Queiroz obteve sua maior votação em Ramos e Bonsucesso, com 5% dos votos, enquanto as menores votações foram observadas em Barra de Guaratiba, Guaratiba e Ilha de Guaratiba, onde recebeu apenas 1% de apoio.
Rodrigo Amorim (UNIÃO)
Amorim teve seu melhor desempenho na Região da Leopoldina, alcançando 1% dos votos em áreas como Bonsucesso, Engenho da Rainha, Olaria, Ramos e Tomás Coelho. No entanto, seu apoio foi mínimo em locais como Copacabana, Ipanema, Lagoa e Leblon, onde recebeu apenas 0,34% dos votos.
Essa distribuição heterogênea de votos reflete as diferentes realidades e demandas dos diversos bairros do Rio de Janeiro, demonstrando a importância de compreender a diversidade eleitoral no cenário político local.