As autoridades ainda não divulgaram informações precisas sobre as condições e o número de vítimas. No entanto, é sabido que o local é frequentado por uma grande quantidade de pessoas que estão envolvidas em atividades de carga e descarga de mercadorias, além de pontos de táxis e mototáxis.
Relatos de testemunhas nas redes sociais apontam que pelo menos 200 pessoas podem estar soterradas sob a areia. Há relatos também de uma família inteira que estava em um flutuante e teria sido atingida pelo deslizamento.
Os destroços no rio são visíveis, com pedaços de flutuantes, canoas, casas e até carros espalhados pela região. Os flutuantes são estruturas comuns na área, utilizados para moradia e lazer sobre as águas do rio.
O Porto da Terra Preta, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa). Sendo uma importante conexão entre Manacapuru e outras localidades da região.
Este desastre pode ser decorrente do que é conhecido na região como “terras caídas”, um fenômeno comum às margens do Rio Solimões, que enfrenta uma vazante histórica. O termo descreve a erosão fluvial, com deslizamentos e desmoronamentos que podem ter diversas dimensões, como o ocorrido no Porto da Terra Preta.
A Prefeitura de Manacapuru emitiu uma nota lamentando o acidente e informando que equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e SAMU estão atuando no local para prestar assistência às vítimas e realizar os resgates necessários. A situação ainda é delicada e exige toda a atenção e apoio para minimizar os danos causados por esse trágico incidente.
-
-
-
-
