Candidato do PSD gastou R$72,88 por voto em São Paulo; já estreante teve campanha “mais barata” a R$2,89 por eleitor

Análise das campanhas eleitorais dos vereadores eleitos em São Paulo

No pleito eleitoral que elegeu os vereadores da cidade de São Paulo, alguns candidatos se destacaram pelos altos gastos por voto, enquanto outros conseguiram uma eleição mais “econômica”.

O vereador Rodrigo Goulart, do PSD, recebeu um total de 58 mil votos. Com um investimento de R$ 4,2 milhões em sua campanha, cada eleitor conquistado pelo candidato custou R$ 72,88. Esse valor é significativamente maior do que a média dos vereadores eleitos, que ficou em R$ 28,10.

Por outro lado, um dos destaques pela eficiência na utilização dos recursos foi o estreante Pablo Marçal, do PRTB. Com 112 mil votos e uma receita de R$ 325 mil, o candidato gastou apenas R$ 2,89 por eleitor obtido, representando uma das campanhas mais “baratas” da capital paulista.

Além disso, os candidatos apoiados por Milton Leite, atual presidente da Câmara Municipal, também se destacaram pelos altos custos por voto. Silvinho, Silvão Leite e Pastora Sandra Alves, todos do União Brasil, gastaram respectivamente R$ 69,24, R$ 56,90 e R$ 54,83 por eleitor conquistado.

O cálculo do custo por desempenho nas urnas é feito pela razão entre a receita arrecadada na campanha e o número de votos recebidos. Os valores totais gastos pelos candidatos serão conhecidos após a prestação de contas junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

É importante ressaltar que Rodrigo Goulart, filho do ex-vereador e ex-deputado federal Antônio Goulart, está em seu segundo mandato como vereador e é cotado para suceder Milton Leite na presidência da Câmara Municipal de São Paulo.

Por fim, destacam-se também os resultados de Amanda Paschoal, apoiada pela deputada federal Erika Hilton, e Lucas Pavanato, vereador mais votado, que tiveram campanhas com menores despesas por eleitor, demonstrando eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

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