Americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun ganham Prêmio Nobel de Medicina em 2024 por descoberta revolucionária dos microRNAs.

No dia 23 de outubro de 2024, foi anunciado que os americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun foram os vencedores do Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina. A premiação reconheceu o trabalho dos biólogos sediados em Massachusetts, na costa leste dos Estados Unidos, que resultou na descoberta dos microRNAs e sua importância na ativação e desativação de trechos do DNA, um processo crucial para o funcionamento das células.

O anúncio oficial foi feito ao vivo pelo YouTube, diretamente do Instituto Karolinska em Estocolmo, às 6h30 no horário de Brasília. Além da distinção honorífica associada ao prêmio mais prestigioso da ciência mundial, os laureados receberam uma medalha, um diploma e um prêmio em dinheiro no valor de 11 milhões de coroas suecas, equivalente a US$ 1,06 milhão ou R$ 5,78 milhões.

Instituído pelo inventor sueco Alfred Nobel, o prêmio tem como objetivo reconhecer aqueles que contribuíram com os “maiores benefícios à humanidade”. Originalmente destinado às áreas de medicina, física, química, literatura e paz, o prêmio de economia foi adicionado nos anos 1960 pelo banco central sueco.

No ano anterior, em 2023, o prêmio foi concedido a Katalin Karikó e Drew Weissman, reconhecendo a importância de suas pesquisas para o desenvolvimento das vacinas de mRNA contra a Covid-19. Essa contribuição foi fundamental para o combate à pandemia que assolou o mundo. Em 2022, o prêmio foi entregue a Svante Pääbo, por sua liderança na decifração do genoma de parentes extintos do ser humano.

O Prêmio Nobel em Medicina já foi entregue 115 vezes ao longo da história, homenageando um total de 229 pessoas desde 1901. Destacam-se casos como Frederick G. Banting, o mais jovem laureado aos 31 anos, e Peyton Rous, o mais velho vencedor aos 87 anos. Ambos foram reconhecidos por suas significativas contribuições para a ciência médica.

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