Ricardo Nunes, que assumiu a prefeitura após a morte de Bruno Covas em 2021, se destacou na política paulistana ao presidir a CPI da Sonegação Tributária na Câmara Municipal. Empresário bem sucedido no ramo de controle de pragas, Nunes tem sua base eleitoral na zona sul da cidade. Seu vice, Ricardo de Mello Araújo, é ex-coronel da reserva da polícia militar e foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Por outro lado, Guilherme Boulos, professor, ativista e escritor, liderou a maioria das pesquisas de intenção de voto durante a campanha, sempre com margens apertadas em relação aos concorrentes. Com o apoio do ex-presidente Lula, Boulos é considerado a esperança da esquerda para retomar o comando da maior cidade do país, que também é vista como estratégica para as eleições presidenciais de 2026.
Com 42 anos, Boulos é conhecido por sua atuação no Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), onde se destacou na luta por moradia e direitos sociais. Em 2020, o candidato do PSOL chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Covas. Agora, ele busca o apoio dos eleitores para governar São Paulo e implementar suas propostas progressistas.
Com cenário político polarizado, o segundo turno promete ser decisivo para a escolha do próximo prefeito da capital paulista. Os candidatos terão a oportunidade de apresentar suas propostas e debater temas importantes para a cidade, como segurança, saúde, educação e transporte público. Os eleitores terão a responsabilidade de escolher o candidato que melhor represente seus interesses e necessidades, decidindo o futuro de São Paulo nos próximos anos.
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