Vice de Datena acusa Marçal de divulgar documento falso para tumultuar eleições e pede punição exemplar

Escândalo nas eleições: José Aníbal chama Marçal de “delinquente compulsivo”

O clima eleitoral em São Paulo esquentou ainda mais com as declarações do vice de Datena, José Aníbal (PSDB), que chamou Pablo Marçal de “delinquente compulsivo”. Em meio a um embate político acirrado, Aníbal fez duras críticas ao adversário, acusando-o de tentar tumultuar as eleições e fraudar a vontade do eleitor. Em nota oficial, o tucano pediu uma punição exemplar para Marçal, que segundo ele, é um inimigo das liberdades e da democracia.

A situação se agravou ainda mais quando a Justiça Eleitoral determinou que Marçal e outros perfis apaguem postagens contendo informações de um laudo médico falso. O juiz da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, Rodrigo Marzola Colombini, argumentou que há indícios de falsificação, e por isso, ordenou a remoção imediata das publicações.

Entenda o caso

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) solicitou a prisão de Marçal pela divulgação de um documento médico falso. Segundo Boulos, Marçal publicou um prontuário forjado em suas redes sociais durante a participação em um podcast. O documento apresentava erros de digitação, informações incorretas sobre Boulos e até a assinatura de um médico já falecido.

Em um vídeo ao vivo, Boulos afirmou que seu adversário “não tem limites” e que o documento em questão era claramente falso. O candidato também solicitou a prisão do administrador da clínica mencionada por Marçal, alegando que o dono da clínica é um apoiador do candidato adversário.

No dia supostamente em que teria sido internado, Boulos fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais, falando sobre a vacinação da covid-19. Durante a transmissão, o candidato destacou as inconsistências do documento falso, ressaltando que até o número do seu RG estava errado. O UOL confirmou a inveracidade das informações contidas no suposto laudo.

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