TSE produz quase 220 mil novas urnas eletrônicas para eleições de 2024, garantindo mais agilidade, segurança e estabilidade no processo.

TSE Produz Cerca de 220 Mil Novas Urnas Eletrônicas para as Eleições de 2024

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a produção de quase 220 mil novas urnas eletrônicas para serem utilizadas nas eleições de 2024. Esses equipamentos, dos modelos de 2020 e 2022, correspondem a 77% do total em uso no ano atual. Ambos os modelos são considerados de gerações semelhantes e contam com um processador 18 vezes mais rápido do que a versão de 2015, de acordo com informações divulgadas pela corte.

As Urnas Eletrônicas de 2022 substituirão os modelos mais antigos, como os de 2009, 2010 e 2011, que atingiram o fim do ciclo de vida útil. A distribuição das novas unidades foi realizada no final do ano passado e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) receberam os equipamentos ao longo do primeiro semestre deste ano.

Com mais de 153 milhões de eleitores aptos a votar no Brasil, a expectativa da Justiça Eleitoral é que o processo de votação transcorra de maneira ágil, segura e estável, graças às urnas mais modernas.

As 219.998 urnas eletrônicas modelo 2022 foram produzidas na fábrica da Positivo Tecnologia, localizada em Ilhéus, na Bahia, que venceu a licitação em 2021. O TSE acompanhou de perto todo o processo de produção. Enquanto a empresa fica responsável pela entrega dos componentes físicos das máquinas, como o teclado e a placa-mãe, os programas e sistemas utilizados para a votação, incluindo o sistema operacional, são desenvolvidos pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE.

Além do processador mais potente, as novas urnas eletrônicas contam com um mecanismo de criptografia aprimorado, utilizando um algoritmo do tipo E521 (ou EdDSA), considerado um dos mais avançados do mundo.

A fabricação das urnas eletrônicas de 2022 foi finalizada em abril deste ano, com as primeiras unidades sendo produzidas em maio de 2023. No total, o país conta com 571.024 urnas disponíveis, incluindo as de seção, contingência e reserva técnica, estas últimas sendo utilizadas em casos de emergência, como nas enchentes no Rio Grande do Sul.

Projetadas para serem utilizadas por até dez anos ou seis eleições consecutivas, as urnas antigas são descartadas de forma ecologicamente correta, com cerca de 99% das peças físicas sendo recicladas para dar origem a novos produtos. Em destaque, as urnas deste ano estão equipadas com um recurso de acessibilidade para auxiliar eleitores com deficiência visual, a voz sintetizada chamada de Letícia, que guiará os eleitores cegos ou com baixa visão durante o processo de votação, presente em todas as urnas em uso.

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