A polêmica começou quando Marçal divulgou em suas redes sociais um laudo falso que apontava o consumo de drogas por Boulos e sua internação em uma clínica por surto psicótico. O juiz Capez afirmou em sua decisão que o perfil de Marçal no Instagram estava sendo utilizado para divulgar fatos infamantes e inverídicos, o que configuraria pelo menos quatro crimes previstos no Código Eleitoral.
Para o magistrado, os fatos divulgados por Marçal às vésperas do pleito eleitoral tinham o claro propósito de interferir no ânimo do eleitor, o que é considerado extremamente grave. Diante disso, Capez também determinou a instauração de um inquérito pela Polícia Federal para apuração dos fatos relatados.
Essa medida do TRE-SP mostra a seriedade com que as autoridades eleitorais tratam as práticas que visam denegrir a imagem de outros candidatos e interferir no processo democrático. A suspensão do perfil no Instagram de Pablo Marçal é uma forma de coibir a disseminação de informações falsas e garantir a lisura do pleito eleitoral.
Agora, resta aguardar as investigações da Polícia Federal e possíveis desdobramentos desse caso, que promete movimentar os bastidores da corrida eleitoral em São Paulo. A postura do juiz Rodrigo Capez e do TRE-SP demonstra a importância de garantir a transparência e a honestidade durante o processo eleitoral.
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