Claudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da parada, revelou que a iniciativa busca implementar o projeto “Parada Verde Rumo ao Carbono Zero” ao longo de três anos, visando reduzir o impacto ambiental do evento. Ele ressaltou a importância da educação ambiental, que será promovida por meio de dez tendas durante a Parada, com o objetivo de conscientizar os participantes sobre a importância da sustentabilidade.
Almir França, responsável pela parte cenográfica do evento, adiantou que os três trios elétricos da Parada serão inspirados na Amazônia e na Mata Atlântica, com cenografia sustentável feita a partir do reaproveitamento de materiais e resíduos. Além disso, França anunciou planos para a produção de trios elétricos movidos a energia elétrica em 2025, como parte dos esforços para reduzir a pegada de carbono do evento.
A abordagem interseccional do evento, que busca conectar demandas da comunidade LGBTI+ com questões ambientais e sociais mais amplas, reflete a compreensão de que todas essas questões estão intrinsecamente ligadas. Nascimento destacou a importância de visibilizar agendas interseccionais, incluindo pautas como racismo, misoginia e liberdade religiosa, para promover a cidadania e os direitos humanos.
Diante da realidade de que certos grupos sociais, como a comunidade LGBTQIA+, são mais vulneráveis aos impactos da crise climática devido a fatores socioeconômicos, a Parada Verde surge como uma oportunidade de engajar essa população na busca por soluções ambientais. Nascimento ressaltou a necessidade de combater a “LGBTfobia ambiental” e destacou o papel fundamental da comunidade LGBTQIA+ na construção de um futuro mais sustentável.
Assim, a Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio de Janeiro se torna não apenas um evento de celebração, mas também um espaço de conscientização e engajamento em questões essenciais para o nosso planeta e para a sociedade como um todo.
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