Perfil do eleitor de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo revela tendências surpreendentes em nova pesquisa.

Análise do Perfil Eleitoral na Disputa pela Prefeitura de São Paulo

No cenário atual de disputa pela Prefeitura de São Paulo, a diferença mínima de votos entre os candidatos torna temerário traçar hipóteses sobre o perfil dos eleitores. No entanto, é possível observar algumas características marcantes no eleitorado, especialmente em relação ao candidato Pablo Marçal (PRTB).

Em relação ao gênero, cerca de 60% dos eleitores de Marçal são homens. Já nos casos de Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), as diferenças de voto entre os gêneros são tão sutis que acabam sendo engolidas pela margem de erro, não justificando uma distinção nesse aspecto.

Outro ponto relevante é que Marçal lidera com 31% entre os eleitores de 16 a 24 anos, enquanto as diferenças nas outras faixas etárias são menos significativas. É interessante notar que Boulos, de orientação mais à esquerda, possui uma preferência maior entre os eleitores idosos, com 34% dos votos nessa faixa etária.

Além disso, os votos de Marçal vêm majoritariamente dos eleitores com renda igual ou superior a dois salários mínimos, enquanto Boulos e Nunes possuem uma distribuição mais equilibrada nesse quesito. Vale ressaltar que, apesar de não ser o candidato preferido dos mais pobres, Marçal também não conquista a simpatia dos “mais ricos”. A preferência desses eleitores se divide entre Boulos e Nunes.

Entre os eleitores bolsonaristas, Marçal possui uma vantagem significativa, com 57% dos votos, enquanto entre os petistas esse número cai para 5%. Esse dado sugere uma preferência do candidato por parte de uma classe média e média-alta masculina e mais jovem.

Assim como vimos em eleições passadas, a preferência do eleitorado por determinados candidatos reflete não apenas suas propostas políticas, mas também aspectos socioculturais e econômicos. Marçal e Milei, por exemplo, pregam um liberalismo extremo que encontra eco na revolta contra o Estado e a burocracia.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar do apelo dessas ideias, o machismo e a falta de etiqueta social do candidato podem afetar sua imagem. Resta saber o que realmente atrai esses eleitores para Marçal e como suas propostas se traduzem na realidade da administração pública.

Por: Equipe de Jornalismo

Sair da versão mobile