A decisão de proibir a venda de bebidas alcoólicas durante as eleições é tomada localmente pelas autoridades de segurança pública e eleitorais, com o intuito de evitar possíveis desordens que possam interferir no processo eleitoral. Em alguns estados, como Piauí, Maranhão e Alagoas, a definição foi feita pelas secretarias de Segurança Pública. No Acre, a decisão ficou a cargo dos juízes eleitorais de primeira instância, que expediram portarias decretando a Lei Seca em suas respectivas áreas.
No Pará, as regras da Lei Seca serão definidas em acordo entre juízes eleitorais e a Polícia Civil dos municípios, sendo a publicação de portaria com as normas para todo o estado de responsabilidade da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Por outro lado, estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina já confirmaram que não terão Lei Seca durante as eleições, enquanto em outros estados a decisão ainda está pendente de definição.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que é contra a Lei Seca nas eleições, informou que em alguns estados a proibição da venda de bebidas alcoólicas está sendo questionada judicialmente. Além disso, em estados como São Paulo, Sergipe, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte, não haverá qualquer restrição à venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições municipais.