Luto na televisão brasileira: Cid Moreira, ícone do jornalismo, falece aos 97 anos no Rio de Janeiro

O Brasil amanheceu em luto com a triste notícia do falecimento de Cid Moreira, aos 97 anos, no Rio de Janeiro. O renomado jornalista, locutor e apresentador estava internado no Hospital Santa Tereza, em Petrópolis, há algumas semanas para tratar uma pneumonia, porém não resistiu e veio a óbito por insuficiência renal crônica nesta manhã de quinta-feira, por volta das 8 horas.

Cid Moreira se tornou um ícone do jornalismo televisivo brasileiro ao assumir a bancada do Jornal Nacional, da Rede Globo, onde ficou conhecido por sua voz marcante e por comandar o noticiário que por anos foi líder em audiência. Em uma declaração oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a perda do apresentador, destacando sua importância e legado para o jornalismo e televisão do país.

Completando 97 anos recentemente, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional aproximadamente oito mil vezes, conquistando o público com sua voz grave e sua presença marcante. Além de seu trabalho no jornalismo, ele dedicou-se a projetos paralelos, como a gravação de salmos bíblicos e da íntegra da Bíblia, que fizeram grande sucesso.

Nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, Cid Moreira iniciou sua carreira no rádio aos 17 anos e passou por diversas emissoras antes de se tornar o rosto do telejornalismo na TV Globo. Sua estreia no Jornal Nacional em 1969 ao lado de Hilton Gomes marcou o início de uma longa e bem-sucedida trajetória.

Além do jornalismo, Cid Moreira também atuou no Fantástico, programa em que ficou conhecido pelo quadro do ilusionista Mr. M. Sua vida e carreira foram celebradas em uma biografia lançada em 2010 com o título “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa Fátima Sampaio Moreira.

O legado de Cid Moreira no jornalismo e na televisão brasileira será eternamente lembrado, deixando uma marca indelével na história da comunicação do país.

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