De acordo com os autos do processo, o vazamento teria ocorrido em uma escola de ensino médio em Recife, onde os fiscais do turno da manhã abriram por engano o pacote lacrado com as provas do turno da tarde. As provas chegaram a ser distribuídas aos candidatos, que iniciaram a resolução das questões antes que o erro fosse percebido e as provas recolhidas.
A decisão da juíza destacou que o equívoco cometido pode ser considerado um “vazamento das provas”, o que compromete a isonomia entre os candidatos e mancha a lisura do concurso. Com isso, a divulgação dos resultados do bloco 4 deverá permanecer suspensa até que haja uma decisão final da Justiça sobre o caso.
A suspensão não afeta o calendário dos demais blocos do concurso, que seguem normalmente. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que irá recorrer da decisão, enquanto o Ministério da Gestão afirmou que ainda não foi oficialmente notificado e reafirmou seu compromisso em garantir a regularidade do certame.
A decisão judicial trouxe incerteza e ansiedade para os candidatos que aguardavam os resultados, mas ressalta a importância da transparência e lisura nos processos de seleção pública. Enquanto aguardam por uma definição, os candidatos devem manter a calma e aguardar as próximas atualizações sobre o desdobramento desta situação.
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