Cuidado com as bandeiras vermelhas: a manipulação ideológica e os perigos do autoritarismo nas eleições municipais.

Por Marcus Tavares

Eleições Municipais serão realizadas no mês de Outubro. Reprodução: EBC/Agência Brasil.

Andando pelas ruas do Rio de Janeiro neste período eleitoral, é impossível não notar as bandeiras vermelhas nas mãos de jovens que, infelizmente, parecem não compreender a verdadeira direção que estão dando às suas vidas. Muitos são atraídos por narrativas simplistas, sem o devido conhecimento histórico ou geopolítico. Essa falta de entendimento permite que sejam manipulados por ideologias que mascaram regimes autoritários e repressivos.

O caso de Ebrahim Raisi, o “Carniceiro de Teerã”, oferece um exemplo claro dos perigos dessa manipulação. Juiz com apenas 24 anos após a Revolução Islâmica de 1979, Raisi foi responsável por execuções em massa de mais de 5.000 prisioneiros políticos. Em 2021, concorreu novamente em uma eleição marcada pela ausência de concorrentes reais, resultando em um presidente sem o apoio do povo, mas legitimado por um sistema corrupto.

O que é mais alarmante é o crescente alinhamento do Brasil com países que violam sistematicamente os direitos humanos, como o Irã. Políticos brasileiros vêm estreitando laços com essas nações, como o atual governo que, em novembro de 2009, já recebia figuras como Mahmoud Ahmadinejad. Além disso, o recente envio de Geraldo Alckmin para a cerimônia de posse do presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, demonstra um perigoso alinhamento com regimes autoritários.

No próximo dia 06 de outubro, é crucial que o eleitor brasileiro reflita. No Rio de Janeiro, temos o “Soldado” desse regime; em São Paulo, o invasor de casas que promete fechar as escolas que estão dando certo. Ambos sorriem para o eleitor, mas representam um futuro bizarro para as famílias deste país.

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