O eclipse solar ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando parte da luz solar e criando o que é conhecido como “anel de fogo” no céu. Esse tipo de eclipse acontece quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, tornando-a aparentemente menor do que o Sol no céu. A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, explicou que quanto mais ao sul, maior será a área eclipsada, coberta pela sombra da Lua.
Para aqueles que desejam observar o eclipse, é fundamental estar em um local com vista desimpedida para o oeste, uma vez que o evento ocorrerá próximo ao pôr do sol. No Rio de Janeiro, por exemplo, o eclipse parcial está programado para começar às 17h01, atingindo seu auge às 17h42, e o pôr do sol acontecerá às 17h52.
É importante ressaltar que a observação direta do Sol durante o eclipse sem proteção adequada pode ser extremamente prejudicial para a visão. Por isso, especialistas recomendam o uso de filtros certificados, como óculos especiais para observação solar ou vidros de soldador número 14. A astrônoma Josina Nascimento alerta para os cuidados necessários durante a observação do fenômeno.
Para aqueles que não conseguirem acompanhar o eclipse diretamente, o Observatório Nacional realizará uma transmissão ao vivo do evento em seu canal do YouTube, em parceria com astrônomos do Projeto Céu em sua Casa: observação remota e com o Time And Date. O último eclipse anular do Sol visto no Brasil ocorreu em 14 de outubro de 2023, e a expectativa é de que este novo fenômeno astronômico atraia a atenção e curiosidade de muitos observadores.