A porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, afirmou em coletiva de imprensa que os militares estadunidenses estão presentes na região para proteger as forças dos Estados Unidos e para defender Israel, apoiando assim o direito do país à autodefesa. Além disso, ela ressaltou que os EUA continuam engajados em discussões com Israel sobre a melhor maneira de prosseguir no conflito.
Os recentes bombardeios no Líbano resultaram na morte de mais de 1.000 pessoas em pouco mais de uma semana, além do deslocamento de 1 milhão de habitantes da região, de acordo com informações de agências da ONU. Em resposta, o Pentágono anunciou que dois porta-aviões permanecem prontos no Mar Mediterrâneo e que a presença de aeronaves será ampliada nos próximos dias, incluindo aeronaves de combate F-16, F-15e, A-10, F-22 e pessoal associado.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin III, reforçou o apoio de Washington a Tel-Aviv em uma conversa por telefone com o ministro de Defesa israelense, Yoav Gallant. Ambos concordaram sobre a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para prevenir futuros ataques.
É importante ressaltar que tanto o ministro de Defesa de Israel quanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrentam um pedido de prisão da promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia por crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito em outubro de 2023, os Estados Unidos têm apoiado Israel com recursos e armas, fortalecendo assim sua posição como aliado na região.