Durante o evento, a ministra enfatizou a importância de um balanço geral ético para verificar quais propostas e práticas são éticas para manter saudável o sistema climático. Ela ressaltou a necessidade de mobilizar diferentes setores da sociedade, como artistas, acadêmicos, líderes políticos, juventude, mulheres, povos tradicionais e empresários, para criar um constrangimento ético que promova a transição justa e adequada no enfrentamento das mudanças climáticas.
Marina também destacou a importância de estabelecer mecanismos para proteger o capital natural e garantir a manutenção dos serviços ecossistêmicos que sustentam a vida na Terra. Ela ressaltou a necessidade de um acordo internacional para preservar o patrimônio natural e promover finanças sustentáveis.
A ministra também falou sobre a cúpula do G20, que está marcada para novembro no Rio de Janeiro, sob a presidência do Brasil. Segundo Marina, essa será uma grande oportunidade para dialogar com o mundo em busca de recursos para fazer a transformação do modelo insustentável que leva ao agravamento das mudanças climáticas. Ela ressaltou a importância de liderar pelo exemplo e buscar finanças sustentáveis, inclusive através da taxação de super-ricos.
O G20 é formado pelos ministros de Finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Europeia. Marina Silva espera que a presidência do Brasil nesse grupo seja uma oportunidade para promover ações concretas e eficazes no combate às mudanças climáticas e na promoção da sustentabilidade ambiental.
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