Escândalo na Prefeitura de João Pessoa: Primeira-dama é acusada de envolvimento em esquema criminoso

Na esteira deste tema, Josevaldo Gomes [conselheiro tutelar] afirma que ‘a gratificação quem bota é LAUREMÍLIA’, em alusão à primeira-dama de João Pessoa, que é a pessoa supostamente responsável por incluir gratificações nos contracheques dos servidores da Prefeitura de João Pessoa.
Relatório da PF

O relatório da Polícia Federal aponta que, nos diálogos interceptados, Lauremília Lucena parece ser a pessoa responsável por tomar decisões relacionadas aos cargos e contratações de pessoal da Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Mandado cita gratificações

O mandado de prisão da primeira-dama Lauremília e de sua secretária Tereza Cristina Albuquerque destaca que elas desempenharam papéis centrais na nomeação de pessoas ligadas a um esquema criminoso, em acordo com membros de uma facção criminosa.

De acordo com o pedido de prisão feito pela PF, há indícios de cooptação de funcionários públicos e cargos comissionados, com promessas de gratificações indevidas e ameaças a eleitores opositores.

Os elementos indiciários apontam para a possível existência de um esquema criminoso envolvendo membros da administração pública em associação com facções criminosas, visando a nomeação de servidores comissionados em troca de apoio político e controle dos territórios durante o período eleitoral.
Pedido de prisão da PF

Este escândalo abala a gestão da Prefeitura de João Pessoa e levanta questões sobre a transparência e lisura nas nomeações e contratações realizadas pela primeira-dama e sua equipe. A população aguarda por mais informações e esclarecimentos sobre esse caso que vem à tona e promete movimentar a política local.