Segundo informações divulgadas pela pasta, o país não registra casos de raiva em humanos transmitida por cães desde 2015, mostrando a eficácia das medidas de controle e prevenção adotadas. Neste ano, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 1,3 milhão de doses da vacina contra a raiva humana, tendo aplicado mais de 600 mil delas até meados de setembro.
Para a campanha de vacinação animal, foram distribuídas mais de 23 milhões de doses, demonstrando o compromisso do governo em proteger os mascotes e evitar surtos da doença. A necessidade de imunização se deve ao histórico de casos esporádicos de raiva em humanos relacionados ao ciclo silvestre da doença, transmitida por morcegos, saguis e raposas.
As campanhas anuais de vacinação em áreas de risco e os bloqueios de foco têm se mostrado eficazes na redução dos casos de raiva transmitida por cães e gatos, com o último caso humano registrado há oito anos. Dados do Ministério da Saúde revelam uma queda significativa no número de casos de raiva canina, passando de 1.200 para apenas dez casos no período de 1999 a 2024.
A raiva é uma doença grave e letal, transmitida pela saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordeduras. O período de incubação pode variar de dias a anos, com sintomas que incluem mal-estar geral, febre, dor de cabeça, entre outros. Em cães e gatos, a eliminação do vírus pela saliva acontece antes mesmo dos sinais clínicos aparecerem.
A prevenção continua sendo a melhor forma de combate à raiva, com a vacinação sendo a principal medida de proteção. O Ministério da Saúde reforça a importância da imunização dos animais de estimação e da conscientização da população sobre os riscos da doença. Além disso, é fundamental manter um ambiente seguro e livre da presença de animais infectados para evitar a transmissão do vírus.
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