Os tiros trocados resultaram na morte de cinco indivíduos ligados aos garimpeiros, mas nenhum policial ou fiscal ficou ferido. Além das mortes, a ação resultou na apreensão de um fuzil, uma submetralhadora, duas pistolas, uma espingarda calibre 12, além de carregadores e munição. O Ibama também destruiu 30 escavadeiras, 22 caminhonetes, dois caminhões, uma pá-carregadeira, seis motocicletas, cinco mil litros de combustível e diversos motores e equipamentos utilizados pelos garimpeiros em seus acampamentos.
Essa não foi a primeira ocorrência na região. Apenas cinco dias antes, quatro pessoas foram mortas em uma chacina na mesma Terra Indígena Sararé, também dominada por garimpos clandestinos. Entre as vítimas, estava um homem de 33 anos e sua esposa, de 20 anos.
A Terra Indígena Sararé, habitada por diversos grupos Nambiquaras e uma das regiões mais afetadas pelo garimpo ilegal, possui 67 mil hectares. As forças de segurança e órgãos ambientais seguem atuando para combater a atividade ilegal na região e garantir a proteção das comunidades indígenas que habitam o local. Este confronto recente demonstra a complexidade e periculosidade das operações de combate ao garimpo ilegal em terras indígenas.
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