Senador defende projeto de liberação de cassinos, bingos e jogo do bicho em estabelecimentos físicos como parte responsável dos jogos.

Senaor Irajá defende projeto que libera funcionamento de cassinos, bingos e jogo do bicho

O senador Irajá, relator do projeto que visa permitir o funcionamento de cassinos, bingos e jogo do bicho em estabelecimentos físicos, argumenta que essas modalidades são a “parte boa” e “responsável” dos jogos, em contraste com as apostas online.

O texto foi aprovado na CCJ do Senado em junho, com uma votação apertada de 14 votos favoráveis e 12 contrários. Apesar das tentativas da bancada evangélica de impedir a aprovação, o projeto avançou, com Irajá retirando trechos relacionados aos jogos online, os quais foram abordados em uma proposta aprovada pelo Congresso em 2023.

Para o senador, as controvérsias em torno das apostas online, como o endividamento da população e problemas relacionados à compulsão por jogos, são sensíveis, porém não afetam as discussões sobre a legalização de cassinos, bingo e jogo do bicho. Irajá enfatiza que os jogos físicos promovem geração de empregos, renda e aquecem a economia real.

Além disso, o senador destaca a vantagem da fiscalização mais eficaz sobre os estabelecimentos físicos de jogos de azar, em comparação com as apostas online, que são mais difíceis de monitorar devido à operação em diferentes países e paraísos fiscais.

Irajá acredita que a legalização dos jogos de azar em estabelecimentos físicos pode contribuir para o combate ao crime organizado, ao atrair empresas sérias e idôneas para o mercado. Ele vê a possibilidade do projeto ser votado após as eleições, ainda em outubro, e destaca que a pauta não é religiosa nem ideológica, mas sim uma agenda econômica positiva para o Brasil.

Com uma visão otimista, o senador enfatiza que a regulamentação dos jogos físicos pode impulsionar o turismo, a geração de empregos e a economia do país, seguindo o exemplo de outras nações que adotaram medidas semelhantes com sucesso.

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