Dólar cai com promessa de estímulo econômico da China
No início da manhã desta quinta-feira (26), o dólar teve uma forte queda devido às declarações do Partido Comunista da China, que se comprometeu a “gastar o necessário” para garantir um crescimento de 5% no PIB até o final do ano. Essa promessa feita na reunião do Politburo surpreendeu os investidores, resultando em uma baixa nas principais bolsas de valores mundiais, inclusive no Brasil.
Na abertura do mercado brasileiro, o dólar estava cotado a R$ 5,4149, representando um declínio de 1,14% em relação ao dia anterior. Na quarta-feira, a moeda fechou em alta, mas a tendência mudou com a notícia vinda da China.
Além da influência chinesa, o mercado financeiro também foi impactado pelos números do IPCA-15, que revelaram uma inflação de apenas 0,13% em setembro, abaixo das previsões. Mesmo com esse dado, a expectativa de aumento da taxa Selic persiste, indicando que o Banco Central poderá adotar novas medidas para conter a inflação.
A incerteza quanto ao futuro da economia brasileira motivou questionamentos sobre a possibilidade de novos aumentos na taxa básica de juros. Operadores financeiros acreditam que o Copom voltará a elevar a Selic nas próximas reuniões, o que contribui para um cenário de volatilidade nos mercados.
Impacto nos Mercados
Com todas essas variáveis em jogo, o cenário é de expectativa e cautela. Enquanto o dólar oscila, a Bolsa de Valores apresenta um comportamento instável, refletindo a incerteza dos investidores em relação às políticas econômicas que serão adotadas.
Apesar das turbulências, os analistas garantem que o mercado continuará atento aos desdobramentos das decisões do Banco Central e às movimentações econômicas internacionais que possam influenciar o cenário nacional nos próximos meses.