O deputado Fred Pacheco (PMN), presidente da CPI, ressaltou a importância de cumprir as decisões da justiça, mas agradeceu à Procuradoria-Geral da Alerj por tomar todas as medidas legais cabíveis contra a liminar. Segundo Pacheco, a instalação da comissão é histórica no Brasil, sendo a primeira a investigar os planos de saúde de pessoas com deficiência.
Diante da suspensão temporária da CPI, Pacheco expressou sua preocupação com as famílias que dependem desses planos de saúde. Ele criticou a decisão da Justiça, destacando a importância de olhar para os mais necessitados e garantir que suas necessidades sejam atendidas. A suspensão da CPI até que o mérito do mandado de segurança impetrado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) seja julgado pelo TJRJ foi baseada nos possíveis danos à imagem das empresas de planos de saúde.
O presidente Bacellar enfatizou que o objetivo da Alerj não é prejudicar a imagem das corretoras, mas sim buscar soluções que beneficiem as famílias de pessoas com deficiência. Ele expressou confiança na reversão da decisão e na continuidade do trabalho da CPI em prol das pessoas que mais precisam. Instalada em junho deste ano, a comissão já realizou seis reuniões e ouviu diversas entidades e famílias afetadas por essas questões.
A vice-presidente da CPI, deputada Carla Machado (PT), reforçou o compromisso do grupo em ajudar as famílias de pessoas com deficiência que enfrentam dificuldades de acesso aos serviços de saúde adequados. Ela criticou o descaso com que muitas famílias são tratadas, ressaltando a importância de garantir o atendimento adequado e o apoio necessário para esse público vulnerável. A CPI segue empenhada em buscar soluções e enfrentar os desafios que envolvem a assistência às pessoas com deficiência.