Justiça decreta prisão preventiva de Gusttavo Lima e empresário em esquema de lavagem de dinheiro relacionado a jogos do bicho

O cantor Gusttavo Lima e o empresário Bóris Maciel Padilha tiveram suas prisões preventivas decretadas pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª vara criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, no âmbito da Operação Integration. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro relacionado à exploração de jogos do bicho e jogos de azar, tendo como objetivo desarticular um esquema que movimenta grandes quantias ilegalmente.

Além de Gusttavo Lima e Bóris Padilha, também estão envolvidos no mesmo processo a influenciadora e advogada Deolane Bezerra Santos e sua mãe, Solange Alves Bezerra Santos, juntamente com outros 17 indivíduos. A juíza determinou ainda a indisponibilidade de bens dos envolvidos para garantir a reparação dos danos e a eficácia das medidas judiciais.

A magistrada ressaltou em sua decisão que o jogo do bicho e outros jogos de azar têm um impacto devastador sobre as famílias e que há indícios de prática de delitos pelos investigados. Além disso, a juíza apontou que Gusttavo Lima teria dado guarida a foragidos, mostrando falta de consideração pela Justiça, especialmente ao se aproximar de indivíduos que estão fugindo das autoridades com recursos financeiros substanciais.

A defesa do cantor se manifestou em nota, afirmando que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas e que a inocência do artista será comprovada. A nota também destaca que as empresas de Gusttavo Lima não têm envolvimento com as atividades investigadas na Operação Integration.

A Operação Integration permanece em sigilo para garantir a integridade das investigações em andamento. A juíza ressaltou que a prisão dos envolvidos não é apenas uma medida punitiva, mas visa proteger a sociedade e garantir que a justiça prevaleça, impedindo a impunidade e defendendo os direitos dos cidadãos.

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