Segundo relatos de testemunhas, inúmeras famílias tentavam escapar da violência, algumas levando apenas o essencial, enquanto outras carregavam várias gerações em um único veículo. Os bombardeios, que atingiram vilarejos como Yater, deixaram os moradores aterrorizados. Abed Afou, residente local, descreveu a situação como aterrorizante, relatando que decidiu deixar sua casa após os ataques se intensificarem.
O conflito entre Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, tem se intensificado cada vez mais, com trocas de tiros na fronteira desde o início da guerra em Gaza no ano passado. Com a campanha militar israelense avançando rapidamente, as pessoas receberam chamadas telefônicas solicitando que deixassem suas casas para garantir sua segurança.
O bombardeio se intensificou ainda mais, atingindo diversas áreas do Líbano, levando muitos a buscarem refúgio em cidades como Beirute. A situação se agravou com o aumento do número de vítimas fatais e a destruição de centenas de alvos ligados ao Hezbollah, incluindo prédios que continham armas do grupo.
Os relatos de testemunhas descrevem a violência sem precedentes dos bombardeios, com Abu Hassan Kahoul destacando a força e a intensidade dos ataques, algo nunca visto antes nas guerras anteriores. O medo e a incerteza dominam a região, com famílias buscando abrigo e segurança em meio ao caos e à destruição que assola o sul do Líbano.
Mesmo em Beirute, a tensão cresce, com pais correndo para retirar seus filhos das escolas diante dos alertas de possíveis novos ataques. A população vive um cenário de terror, presa entre as consequências devastadoras do conflito que assola a região. A busca por segurança e uma vida longe da violência tornou-se o principal objetivo das famílias do sul do Líbano, em meio a um futuro incerto e repleto de desafios.
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