Akon no Rock in Rio: cantor senegalês é flagrado fazendo playback em show cheio de polêmicas e decepções.

No último dia do Rock in Rio, o cantor senegalês Akon foi uma das atrações do festival. No entanto, o que parecia ser um grande show acabou se revelando uma decepção para muitos fãs. Logo nos primeiros 30 segundos, ficou evidente que Akon estava fazendo playback em sua apresentação.

Subindo ao palco Mundo com um atraso de 15 minutos, Akon se deparou com uma plateia lotada, mas isso não foi o suficiente para salvar sua performance. Não ajudou o fato dele ter confundido o nome da cidade ao saudar o público, chamando São Paulo em vez do Rio de Janeiro.

Utilizando backing tracks é comum no cenário pop atual, mas Akon exagerou na utilização, fazendo com que sua voz soasse idêntica às gravações de estúdio. O público logo percebeu que algo não estava certo e murmurou sobre o uso do playback durante todo o show.

Apesar de momentos emocionantes, como em “Sorry, Blame It on Me”, onde Akon falou sobre sua jornada da África para os Estados Unidos, a apresentação foi considerada maçante. O público só se animava nos maiores hits como “Don’t Matter” e “Smack That”, onde a voz do cantor era encoberta pelo backing track.

O show ganhou um tom ainda mais estranho quando Akon apelou para o funk brasileiro em “Lonely” e se viu numa situação anticlimática. O público dividido entre continuar a assistir por nostalgia ou sair pelo desapontamento.

No entanto, Akon tentou conquistar os brasileiros ao tocar sucessos da música brasileira em seu DJ set, mas a resposta da plateia foi morna. No final, o show foi considerado decepcionante e não atendeu às expectativas dos fãs.

O jornalista viajou a convite da Natura

Sair da versão mobile